segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ainda que as palavras não tivessem sentido algum

No silêncio mais profundo e quebrantado
Digo aos céus que estou afundando
Peço ajuda pois não estou conseguindo

Os sussurros ao redor são vozes que se cruzam
Minha mente não discerne
Sinto falta do que ainda não vivi

Me desespero... Espero...
Em Ti espero...
Com os olhos fechados, tudo em volta agora está caindo
Na minha calmaria sinto que o final está longe de mim
E eu a dois passos de entender o que acontece no fim...
E no fim...


Tudo é igual pra mim
Eu sei que faz sentido, na verdade eu compreendo
Que as palavras que digo não só voam pelo vento
As paredes me dizem o tempo todo...
Que eu estou enlouquecendo...
Enfraquecendo...

E na janela do meu quarto apenas espero
Que essa noite não escureça, não anoiteça... Amanheça...
Sem noite, sem dia...
Sem poesia...


Deus em minha janela!






Soledad...


Solid...


Solitude!