segunda-feira, 2 de maio de 2011

Você é assim...



Você assim, feita de sonhos e esperança
Nasceu pra amar
E pra ser amada por alguém eternamente
E compartilhar o amor e a vida
Serem dois em um, ser uma família
Você é assim...
Puro romance!
Chega a ser boba e engraçada...
Contagiante essa sua fé em contos de fadas!
Mas agora vem dizer que está desanimada
E não quer mais saber
Que já está cansada de tanto sofrer
E está doendo muito o seu coração
Não, não fique assim!
Não acabou o mundo, ainda não é o fim
Pode ser noite agora...
Somente um tempo de chorar
Mas o dia pode vir a qualquer momento
Não desista dos seus sonhos!
Deus tem o melhor, bem guardado pra você
Lembra que Ele está sempre por perto
E sofre junto com você!
Não desista de seus antigos planos
A dor com o tempo passa...
Entrega toda a tua angústia
Pois o Consolador pode cuidar!
Quem ama é assim... A riscos se expõe!
Quem ama se entrega...
E nessa entrega pode até se machucar
Mas esse é um desafio pra quem realmente quer amar!
Tua dor deve ser grande...
Talvez os pessimistas sejam os certos
E os desiludidos, donos da razão...
Jovens sonhadores são ingênuos! 
E só quebrando a cara aprenderão
Que amor eterno é uma utopia
Casamento perfeito, ilusão
Príncipe encantado, fantasia
Monogamia igual a traição...
Mas se a figueira não florescer,

Se a videira não der frutos...
Espera no Senhor, no tempo do Senhor 
A resposta pra tua oração!
Só não desista dos seus sonhos,
Com o tempo tudo pode mudar
Traga essa tua angústia
E o Consolador vai sarar!
Daqui a algum tempo você vai olhar pra trás
Deus é fiel, vai te tornar capaz
Pois tudo coopera pro bem
(até mesmo essa dor)
Daqueles que amam a Deus e O temem...
As tuas feridas, hoje, tão expostas
Serão só cicatrizes, só marcas do passado
Depois de tudo isso, você vai estar mais forte
Pra ver seu sonho, enfim, concretizado!

Um comentário:

Leandro Vieira disse...

Aqui, o Eu-poético se expressa como se num "alter-ego", em teor nostálgico. De repente surge um mergulho do próprio autor na poética, adentrando o mundo pretérito de seu personagem protagonista, como se um expectador que assistisse ao "declínio onírico" de seu contemplado ser; e que, assim, tenta, numa busca por "consolação espiritual", reerguer sua alma.